O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) registrou queda de 0,41% em fevereiro, após uma redução de 0,27% em janeiro. No mês de janeiro, a taxa havia sido de -0,27%. Com este resultado, o índice acumula queda de -0,67% no ano e de -4,04% em 12 meses. As informações foram divulgadas nesta quinta-feira (7/3) pela a Fundação Getulio Vargas (FGV).
Em fevereiro de 2023, o índice havia variado 0,04% e acumulava elevação de 1,53% em 12 meses. Com o resultado, o IGP-DI acumulou uma redução de 0,67% no ano. Em 12 meses, houve recuo acumulado de 4,04%.
Segundo André Braz, coordenador do Índice de Preços, o índice ao produtor apresentou uma nova queda, com um espectro mais amplo de itens influenciando esse movimento.
“Destacam-se as variações significativas em produtos como o minério de ferro, que passou de um aumento de 2,27% para uma redução de 4,94%, o milho, que mudou de um leve acréscimo de 0,07% para uma queda de 5,27%, e o arroz, que foi de um crescimento de 3,72% para uma diminuição de 4,18%”, afirmou Braz.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) caiu 0,76% em fevereiro. No mês anterior, o índice havia registrado queda de 0,59%. A principal contribuição para este resultado partiu do subgrupo bens de investimento, cuja variação passou de 0,33% para -0,87%. O índice de Bens Finais (ex), que resulta da exclusão de alimentos in natura e combustíveis para o consumo, caiu 0,19% em fevereiro, após subir 0,18% em janeiro.
Para o coordenador dos Índices de Preços, apesar desses recuos, a redução geral do Índice de Preços ao Produtor (IPA) não foi mais acentuada devido à elevação nos preços de itens como os ovos. “Os ovos saltaram de uma queda de 4,86% para um expressivo aumento de 12,97%, e o leite in natura, que viu seu preço crescer de 0,39% para 4,35%”, disse.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,55% em fevereiro. Em janeiro, o índice subiu 0,61%. Duas das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação: educação, leitura e recreação (2,59% para -1,17%) e alimentação (1,54% para 1,06%). As principais contribuições para este movimento partiram dos seguintes itens: cursos formais (6,65% para 0,00%) e hortaliças e legumes (10,08% para 5,75%).