NAVE ANP recebeu mais de 300 inscrições

A primeira edição do NAVE, Programa ANP de Empreendedorismo, registrou 331 inscrições, de 264 startups localizadas em 19 unidades da federação, nas cinco regiões brasileiras. Dos 67 desafios previstos, 64 (96%) receberam propostas, o que superou expectativas já que, para a primeira edição, foi colocada uma ampla gama de opções. As inscrições ainda serão validadas pela ANP, a partir da documentação encaminhada pelas empresas.

O número de inscritos é também superior ao normalmente observado em programas de inovação aberta, o que reflete o pioneirismo do programa com participação de oito grandes empresas de energia, além da ANP.

A partir de agora se inicia a fase de seleção dos projetos que participarão da primeira edição do NAVE.

São R$ 28 milhões dedicados ao NAVE. Os recursos para o desenvolvimento do programa são aportados por empresas de energia, atendendo à cláusula de Pesquisa, Desenvolvimento & Inovação (PD&I) existente nos contratos para exploração e produção de petróleo e/ou gás natural no Brasil. A cláusula prevê a aplicação, em PD&I, de percentual da receita bruta de campos com grande produção de petróleo e/ou gás natural, segundo condições específicas de cada modalidade de contrato.

O NAVE tem como objetivos: fomentar startups e novos modelos de negócios, estimular o empreendedorismo, promover a inovação para desafios comuns do setor de energia, incentivar empresas da cadeia fornecedora, desenvolver tecnologia em temas prioritários e induzir a cooperação entre Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs) e startups.

Empresas de energia

As oito empresas de energia participantes da primeira edição do NAVE são: Petrogal Brasil, TotalEnergies, China National Petroleum Corporation (CNPC), Shell, ExxonMobil, Equinor, Repsol Sinopec e Petrobras.

O NAVE está previsto como um programa de empreendedorismo na Resolução ANP nº 918/2023.

Os desafios do programa foram estabelecidos a partir de cinco macrotemas:

Exploração, produção, refino e descomissionamento
– Aumento da eficiência operacional e otimização de custos.

Segurança energética, armazenamento de energia e fontes alternativas
– Desenvolvimento de novos combustíveis low carbon, tecnologias híbridas e aumento na eficiência energética.

Transformação digital
– Uso da indústria 4.0, blockchain, IoT e IA para o aumento da eficiência de processos.

Impacto ESG na geração de energia e produção de combustíveis
– Impacto ambiental, social e governança.

Confiabilidade de sistemas, segurança operacional e proteção ambiental
– Segurança operacional, proteção da vida humana e do meio ambiente.

Acompanhe as próximas etapas do NAVE pelas redes sociais da ANP e pelo site da Agência: https://www.gov.br/anp/pt-br/assuntos/tecnologia-meio-ambiente/nave-1.