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Ipiranga expande venda de óleo diesel marítimo no Rio de Janeiro

Menos de um ano após o início da venda direta de óleo diesel marítimo (MGO) para embarcações nas águas da Baía de Guanabara, a Ipiranga anunciou a expansão da operação, com a inclusão de mais uma barcaça capaz de transportar 2,1 mil metros cúbicos (m³) do combustível. A capacidade de abastecimento chega agora a 18 mil m³ por mês.

A Ipiranga reforçou a frente de negócio ao abrir a operação no Rio em novembro de 2023. A iniciativa foi parte da estratégia de crescimento da empresa do grupo Ultra via unidade de suprimento, compra e venda de combustíveis. A venda de MGO está focada na expansão dos negócios voltados a empresas (B2B).

A Ipiranga também abastece em águas nas regiões Sul e Norte, nos portos de Paranaguá (PR), Itajaí (SC), Belém, Itaituba, Santarém (PA) e Manaus (AM). E comercializa bunker (óleo combustível) para motores de navios de grande porte, sobretudo de grãos, no Rio Grande do Sul.

Ao Estadão/Broadcast, o vice-presidente da Ipiranga Empresas, José Vianna, diz que a companhia tem cerca de 12% do mercado de combustíveis marítimos no Brasil e que o crescimento da operação no Rio, em menos de um ano, diversifica opções de suprimento para um setor em expansão.

Desde então, foram comercializados 49,7 mil m³ de MGO a partir da base fluminense. A Ipiranga não revela o incremento de receita trazido pelo negócio no período.

Infraestrutura triplicada

A empresa detalha que a nova fase da operação marítima no Rio permite que mais de um caminhão-tanque abasteça a barcaça simultaneamente acelerando o carregamento. Além disso, houve melhorias na base da Ipiranga que atende a operação, em Duque de Caxias, triplicando a infraestrutura para carregamento dos caminhões que levam o produto para as balsas e elevando a tancagem a 7 mil m³.

Antes da ampliação, detalha Vianna, a operação no Rio estava limitada a um rebocador e à barcaça CD Santos, com capacidade de 1,5 mil metros cúbicos de combustível, partindo do Estaleiro São Miguel, em São Gonçalo (RJ), na Região Metropolitana, que segue sendo utilizado.

Fonte: O Estado de São Paulo