Durante a solenidade de abertura, o Diretor Presidente do SIMEPETRO ressaltou a importância das empresas do setor se reinventarem conforme à demanda, trabalhando de maneira cooperativa e inovadora
As falas de Nilson Morsch, Diretor Presidente do SIMEPETRO, e Julio Nishida, Superintendente de Fiscalização e Abastecimento da ANP, marcaram o início da terceira edição da FEILUB e do nono congresso internacional LUBESCOM, que estão sendo realizadas no Expo Dom Pedro, em Campinas, entre os dias 03 e 04 de setembro.
Morsch comemorou o retorno do evento após oito anos, descrevendo-o como um termômetro e acelerador da transformação do setor, além de ter destacado a resiliência, inovação e visão da indústria, que chamou de “engrenagem que move o Brasil”. O diretor do SIMEPETRO fez questão de salientar os desafios críticos que o setor enfrenta, como a transição energética, a descarbonização, novas regulamentações e a busca por talentos.
Direto ao ponto, ele afirma que “quem ficar no automático está fora do jogo, pois a nova lógica de negócios exige reinvenção em vez de mera adaptação. Nilson Morsch também apresentou o SIMEPETRO como uma ponte entre os setores público e privado, uma vez que a entidade promove um ambiente regulatório justo e a ética, refletido na FEILUB e no LUBESCON.
A necessidade de uma abordagem colaborativa e inovadora para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades no setor de lubrificantes e graxas no Brasil foi abordada por Morsch, que afirma: “Se você quer ir rápido, vá sozinho. Se você quiser ir longe, vá acompanhado”, conclui, incentivando a colaboração para um futuro próspero do setor.

Em seguida, Júlio Nishida, representando a ANP na ausência da diretora Simone Araujo, agradeceu a oportunidade de participar e debater questões de qualidade e fiscalização. Como especialista na vigilância do mercado de abastecimento, ele falou sobre um momento “histórico e assustador”: a maior operação de combate ao crime organizado no país, realizada em 28 de agosto, que congelou mais de 52 bilhões de reais e envolveu diversos órgãos.
Nishida enfatizou que essa operação atingiu o setor de combustíveis e lubrificantes, assim como diversos outros da economia nacional, e alertou que a dimensão do crime organizado no setor é um “quase ponto de não retorno”, e que, sem ações concretas, o Brasil pode se tornar um “narco-estado”.
Ele ressaltou a importância da fiscalização para garantir que todos os participantes do mercado sigam as regras, evitando que empresas honestas sejam forçadas a sair do mercado ou a entrar na ilegalidade. Ele defendeu que a fiscalização e a parceria com o setor privado são essenciais, e que a ANP está investindo em tecnologia e inovação para essa construção conjunta.
Crédito Imagem: Divulgação Simepetro