Furto de combustíveis em dutos volta a subir depois de 6 anos

Apesar de apresentarem forte redução desde 2019, os registros de furto de combustíveis diretamente de dutos da Transpetro, subsidiária da Petrobras, voltaram a subir em 2025. Os dados fazem parte de levantamento divulgado pela empresa, a maior operadora de dutos do país.

Até 30 de junho de 2025, foram 17 casos, o que representa média de 2,83 por mês. Em 2024, foram 25 em todo o ano, equivalendo à média de 2,08. Essa diferença significa acréscimo de 36% na média mensal.

A Transpetro chama os furtos de “derivação clandestina” de combustíveis, quando criminosos fazem furos nas estruturas subterrâneas para desviar produtos líquidos das tubulações. Em fevereiro, por exemplo, uma ação no Rio de Janeiro apontou o contraventor Vinícius Dumond como líder de uma quadrilha.

A Transpetro opera uma malha logística de 8.500 km de dutos pelo país. Para efeito de dimensão, essa distância equivale a uma linha reta de Porto Alegre a Natal, ida e volta. Nesses tubos, são transportados petróleo e derivados, como gasolina e diesel. Os oleodutos são as principais formas de fazer o petróleo chegar a refinarias.

Além de prejuízo financeiro, o furto em dutos pode causar outros efeitos negativos, como desabastecimento de regiões, danos ambientais e risco à segurança de envolvidos e comunidades vizinhas.

Eis a evolução ano a ano: 2018: 261 casos; 2019: 203 casos; 2020: 202 casos; 2021: 102 casos; 2022: 58 casos; 2023: 58 casos; 2024: 25 casos; 2025: 17 casos, até junho.

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Fonte: Poder 360
Crédito Imagem: Divulgação Transpetro

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