Tarifaço deve ter impacto limitado para petroleiras

O tarifaço imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre as exportações brasileiras, com alíquota de 50%, preocupa o setor de petróleo, especialmente as empresas independentes, cuja operação requer custos baixos e preços competitivos da produção. No entanto, a avaliação, até o momento, é de que os impactos sobre este segmento devem ser limitados.

Marcus D’Elia, sócio da Leggio Consultoria, destaca que, atualmente, 12% do petróleo exportado pelo Brasil são vendidos para os Estados Unidos. “As tarifas não devem impactar a produção brasileira de petróleo, pois a fatia exportada para o mercado americano é pequena em relação ao total produzido”, disse D’Elia.

Entidades como o Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) defendem cautela e abertura de diálogo entre as lideranças dos dois países em busca de um desfecho diplomático para a questão. “A medida traz incertezas para o setor de petróleo e gás, que responde hoje por 17% do PIB industrial brasileiro e 1,6 milhão de empregos diretos e indiretos no país”, diz o IBP em nota.A Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Petróleo e Gás (Abpip) ressalta que a exportação de petróleo por essas empresas para os Estados Unidos representa uma pequena parcela do comércio das petroleiras independentes no Brasil. Para ler esta notícia, clique aqui.

Fonte: Valor Econômico

Crédito Imagem: Divulgação/Hess

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