Resíduos perigosos: mais de 20 mil toneladas são transportadas diariamente nas estradas do Brasil

A rotina da logística reversa no Brasil é intensa e por vezes, invisível. Segundo a Associação Brasileira de Empresas de Tratamento de Resíduos (Abetre), o país transporta diariamente cerca de 22 mil toneladas de resíduos perigosos, que exigem cuidados rigorosos para evitar riscos ambientais e à saúde pública. Entre esses resíduos, está o óleo lubrificante usado ou contaminado (OLUC), altamente poluente quando descartado de forma incorreta.

É nesse cenário que se destaca o trabalho essencial de milhares de motoristas coletores, como os da Lwart Soluções Ambientais, empresa que opera a maior rede de coleta de OLUC do país. Com uma frota de mais de 700 veículos, a companhia está presente em mais de 3.500 municípios e percorre diariamente estradas de norte a sul do Brasil para garantir o destino correto desse resíduo.

Em 2023, foram 233 milhões de litros de OLUC processados pela Lwart, graças à operação que depende diretamente da dedicação de profissionais ao volante. Mais do que transportar resíduos, esses motoristas carregam uma responsabilidade ambiental concreta — e ajudam a transformar o óleo usado em novos lubrificantes, dentro da lógica da economia circular.

“Cada coleta é uma conexão direta entre o ponto de geração do resíduo e o início de um novo ciclo sustentável. Nossos motoristas não são apenas parte da logística: são agentes ativos da transformação ambiental”, afirma João Vianney, Diretor de Coleta e Logística da Lwart.

Ao todo, são mais de 1.300 colaboradores próprios, cerca de 600 são motoristas, atuando em centros de coleta, unidade de rerrefino e áreas operacionais da empresa. Neste 1º de maio, o protagonismo desses trabalhadores chama atenção para uma cadeia essencial à sustentabilidade no Brasil — e que começa, literalmente, com um pé na estrada.

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