Quando se fala em transição energética, geralmente as pessoas ligam o tema aos novos combustíveis. No entanto, esse universo pode ser muito mais amplo do que muitos pensam. Recentemente, durante a Óleo & Gás Summit 2024, realizada no Rio de Janeiro, a geotecnologia foi um dos temas que chamou atenção.
Ocorre que ela pode desempenhar um papel importante na transição energética, pois permite que as empresas de óleo e gás integrem soluções mais sustentáveis em suas operações. O uso dessas ferramentas melhoram significativamente o processo de seleção dos melhores locais para implementação de novos projetos, acompanhamento das obras de implementação e monitoramento em tempo real da operação, além de apoiar os estudos de mercado para oferta e demanda, planejamento da distribuição, defesa de mercado, sequestro e armazenamento de carbono, considerando todas as fontes renováveis de geração, como os parques eólicos, solares e plantas de geração de hidrogênio, contribuindo para a diminuição da dependência de combustíveis fósseis.
Segundo Leandro Coutinho, Especialista da Imagem Geosistemas, a geotecnologia “é crucial para o setor de óleo e gás, pois permite o mapeamento preciso de infraestruturas complexas, como dutos e redes de distribuição.” Ele explica que a tecnologia funciona com um Midware, integrando informações de diversas fontes, em um ambiente único e diferenciado de visualização geográfica.
“Tudo isso garante melhorias significativas no planejamento estratégico, oferecendo uma visão mais abrangente e detalhada das operações, o que melhora a eficiência e a tomada de decisões.” Dentre as soluções disponíveis no mercado, ele cita ferramentas avançadas como o ArcGIS, que oferece funcionalidades de mapeamento e análise de dados geoespaciais em tempo real, além de soluções para gestão de ativos lineares, e aplicativos de campo que modernizam os fluxos de trabalho no setor energético.
