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Na COP29, IBP reforça compromisso com transição energética

O Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) participará da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP29), que acontece entre 11 e 22 de novembro, em Baku, no Azerbaijão, visando reforçar o compromisso do setor de óleo, gás e energia brasileiro com o processo de transição energética justa e o desenvolvimento de ações em direção à uma economia de baixo carbono.

“O processo de transição energética em curso demanda a coexistência do petróleo e gás com as fontes de energia renovável para assegurar a oferta e o acesso de energia confiável, sustentável, moderna e com preços acessíveis para toda a sociedade”, afirma o presidente do IBP, Roberto Ardenghy, que participará de painéis nos Pavilhões Brasil e da CNI para debates nos dias 12, 14 e 15 de novembro.

Na programação está prevista a participação do IBP em discussões sobre a descarbonização da economia, o projeto Combustível do Futuro e o protagonismo do Brasil na agenda da transição energética, além da moderação de um debate sobre o papel do gás natural, biocombustíveis e SAF (Combustível Sustentável de Aviação) nesse processo.

“O setor de óleo e gás brasileiro tem expertise, tecnologia, capital humano e capacidade de investimento para atuar como aliado no processo da transição energética justa e no desenvolvimento de tecnologias verdes, como as eólicas offshore fundamentais para produção de hidrogênio e descarbonização da indústria de difícil redução de emissões. O IBP aguarda a aprovação do PL 576/2021 ainda este ano, para evitar perda de investimentos vultuosos e geração de emprego nos próximos anos.

Vamos mostrar na COP29 que o Brasil tem todo potencial para ser uma liderança na produção de soluções verdes, ampliando o portfólio de energias renováveis, ao mesmo tempo que garante a segurança energética que o mundo precisa”, ressalta Ardenghy.
Mercado de Carbono

A regulamentação global de um mercado de carbono é tema-chave da Conferência do Clima que o IBP acompanha com atenção. No Brasil, a instituição apoia a implementação de um mercado regulado que considere o conjunto da economia (economy-wide) e que seja alinhado à NDC (Contribuição Nacionalmente Determinada) nacional.

A organização defende a implementação gradual, flexível e não retroativa de um instrumento de comando e controle até o limite que não comprometa a economia do país nem a economicidade do projeto em detrimento de outras alternativas mais viáveis.

É importante adotar instrumentos de incentivo, para projetos de CCUS, levando em consideração a experiência consolidada da Petrobras com a técnica de Recuperação Avançada de Petróleo (EOR) e o potencial de reservatórios geológicos no Brasil para HUBs de CCUS.

Apoia também o estabelecimento de uma política robusta de Monitoramento, Relato e Verificação (MRV) de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) previamente à implementação dos mercados de carbono. E a adoção de uma política única de precificação de carbono para o setor, que considere a existência do Renovabio.