Companhia se uniu a parceiros como Childhood Brasil e Instituto Liberta para ampliar
visibilidade do tema
O Brasil tem números absurdos de violência sexual contra crianças e adolescentes. É o 2º
do ranking mundial de exploração sexual, com seis casos de violência sexual registrados
por hora, sendo que 86% são meninas. Número que deve ser ainda muito maior já que
apenas 8,5% dos casos são notificados no sistema policial. É dever da sociedade proteger
as crianças e adolescentes. É preciso agir agora.
A Vibra promoveu na tarde de hoje (22/05), uma coletiva de imprensa para mostrar seu comprometimento com a causa social de “Enfrentamento à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes”. Para tanto, a empresa está mobilizando todo o seu ecossistema para enfrentar e reverter o quadro de um grande problema que assola o Brasil. A empresa lança em maio, mês em que o tema é pauta da agenda nacional, a campanha “Exploração Sexual Zero”, para fortalecer, junto a todos os seus públicos, a conscientização sobre o problema e o incentivo a denúncias através do Disque 100.A companhia estará junto com a Childhood Brasil e o Instituto Liberta que já atuam fortemente neste movimento.
Os dados são alarmantes. A cada hora, seis crianças ou adolescentes são vítimas de violência sexual (dados Anuário de Segurança Pública, 2023), número que deve ser ainda maior, já que apenas 8,5% dos casos são, de fato, notificados no sistema policial (dados IPEA). No Brasil, 79% dos casos de estupro incidem sobre crianças e adolescentes (dados Disque 100). Segundo dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2023, 61,4% dos estupros cometidos no Brasil são de menores de 13 anos de idade; desse total, 86% das vítimas são meninas. Uma realidade que precisa ser urgentemente transformada por toda a sociedade, já que 72,2% dos casos acontecem dentro de casa, dos quais 71,5% são praticados por familiares. No país, 18% das meninas que evadiram da escola foram por motivo de gravidez. Segundo estudo do Banco Mundial, o Brasil deixa de produzir U$ 3,5 bilhões em razão da gravidez precoce.
Conhecendo a gravidade dessa questão no Brasil – o país é o segundo no ranking mundial de exploração sexual infantil segundo o Freedom Fund -, a Vibra está unindo seus esforços ao de diversos atores do setor privado e da sociedade civil, como Luciana Temer, diretora presidente do Instituto Liberta, que trabalha pelo fim de todas as violências sexuais contra crianças e adolescentes, e a Childhood Brasil, que tem a Vibra como parceira, desde 2019, no seu Programa “Na Mão Certa”, de enfrentamento da exploração sexual de crianças e adolescentes em rodovias brasileiras, incluindo as cercanias de postos de combustíveis, parcela significativa dos pontos vulneráveis.
“É papel do setor privado mobilizar e engajar a sociedade como um todo em uma causa. A Vibra quer ser uma agente de mobilização desta mudança, que proteja crianças e adolescentes, aproveitando sua presença em diversos setores e também por ser a única distribuidora de combustíveis presente em todos os estados brasileiros. Eu pessoalmente acredito nesta causa e sei que é tempo de construir um futuro que será transformado pelas nossas ações hoje”, diz o CEO da Vibra, Ernesto Pousada.
A ideia agora é ampliar esse movimento com diversas ações de conscientização, mobilização e advocacy junto aos stakeholders da companhia, como revendedores, transportadoras, motoristas, colaboradores, consumidores finais, formadores de opinião e demais parceiros do setor privado para fortalecer o enfrentamento a esse crime. “Nosso desafio é fazer com que o Brasil veja o que nós vemos, entenda as consequências pessoais e sociais desta violência e, a partir daí, construa políticas públicas para transformar essa triste realidade”, reforça Luciana Temer, Diretora Presidente do Instituto Liberta.
Postos de combustíveis em Rodovias federais são pontos vulneráveis
De acordo com dados da Polícia Rodoviária Federal referentes a 2021-2022 (veja estudo completo aqui), há 9.745 pontos vulneráveis à exploração sexual de crianças e adolescentes nas rodovias federais, dos quais cerca de 3.400 são postos de combustíveis (dados Projeto Mapear, PRF, 2021-2022). Para dar visibilidade a esse problema, e chamar atenção do público, a Vibra lança dia 18 de maio uma campanha nos postos Petrobras, com apoio de revendedores, e de mídia televisão e em redes sociais. Além disso, construiu um calendário de formação e treinamento de lideranças, colaboradores e multiplicadores e também sensibilizou os parceiros presentes em todos os eventos e encontros que a companhia realizou ou participou este ano, como o Vem de Vibra, que reuniu sua rede de revenda, o Web Summit, as etapas da Stock Car Pro Series, entre outros.
“A exploração sexual é um crime e uma violação dos direitos humanos, um tema difícil, porém necessário de ser enfrentado pela sociedade. Crianças e adolescentes não se ’prostituem’; eles são vítimas e não devem ser culpabilizados pela violência que sofrem. O papel das empresas é fundamental para disseminar boas práticas e empenhar esforços articulando sua cadeia de valor para ampliar o círculo de proteção de crianças e adolescentes”, reforça Eva Dengler, superintendente de Programas e Relações Empresariais da Childhood Brasil.
Além da campanha de engajamento da sociedade, a Vibra está apoiando projetos sociais no Brasil que trabalham com crianças e adolescentes de modo a fortalecer a rede de proteção e prevenção da exploração sexual, incluindo também espaços de acolhimento a famílias, que prevê o incentivo à geração de renda e inclusão produtiva de famílias em situação de vulnerabilidade. No Norte do País, no Pará, a Vibra se vinculou ao Projeto Territorial Coalizão Pará, iniciativa da Childhood Brasil com outras empresas que atuará nos municípios de Itaituba, Breves e Barcarena, para estruturar ações de prevenção da exploração sexual de crianças e adolescentes com foco nas operações portuárias associadas ao transporte de carga rodoviário e hidroviário da região; no Nordeste, está apoiando o Projeto Pequeno Nazareno, em Fortaleza (CE), que atende 300 crianças e adolescentes vítimas de violência sexual
